Uma dúvida muito comum é se correia dentada é o mesmo que correia de distribuição, e a resposta é sim. Essa é uma peça emblemática do veículo, que não costuma apresentar sinais evidentes de desgaste ou indícios de que esteja com defeitos. Isso acontece porque a correia de distribuição mantém esses sinais escondidos em sua parte interna, a qual é formada por micro dentes de borracha.
O grande problema é o que acontece quando a correia de distribuição parte, tendo em vista que o prejuízo pode ser tão grande ao ponto de inviabilizar o uso do automóvel e fazer com que sequer valha a pena consertá-lo. A razão disso está no fato da peça ter o controle sobre o eixo-comando, o qual assegura a abertura e o sincronismo entre as válvulas e os pistões nos cilindros.
Onde fica a correia de distribuição e para que ela serve?
O kit de correia da distribuição é um componente que faz parte do motor do automóvel, e tem como principal funcionalidade permitir a comunicação e a sincronia entre diferentes componentes das partes inferior e superior do motor, incluindo o virabrequim, peça responsável por transferir a força produzida pelo motor para os pneus e o comando de válvulas. Em suma, a correia de distribuição ou correia dentada é essencial para o bom funcionamento do veículo.
De forma geral, o mais indicado pelos fabricantes é que a peça seja trocada quando o automóvel alcançar entre 40 mil e 50 mil quilômetros rodados, ou quatro anos de uso, o que vier primeiro. No entanto, essa recomendação também pode variar dependendo do modelo da peça, sendo que as metálicas possuem uma durabilidade maior, por exemplo. Portanto, para não correr riscos, o ideal é se atentar as indicações do fabricante.
Quando mudar a correia de distribuição?
Os motoristas mais atentos vão conseguir identificar uma perda considerável de energia e performance, uma vibração fora do comum vinda do motor e um pequeno aumento no consumo de combustível. Esses sinais demonstram que a correia dentada está com problemas e precisa ser trocada.
Porém, como as correias estão se tornando cada vez mais resistentes, também tem sido mais difícil de perceber quando as peças estão com defeito. Até mesmo os profissionais da área tem dificuldades de analisar o estado em que a peça se encontra. E quando o desgaste já está avançado, a correia pode partir e gerar consequências sérias para o motor do veículo.
Além do componente ter o risco de romper quando o carro está em movimento, o que consiste no cenário mais perigoso, também é possível que isso ocorra quando o veículo está em marcha-lenta. Em ambos os casos, os riscos para o motor são os mesmos, mas com o veículo em movimento, a integridade e segurança do motorista e passageiros podem ser severamente prejudicados. O melhor conselho para reduzir os riscos é realizar trocas preventivas e não deixar a correia por mais tempo do que o indicado pelo fabricante.
Quais fatores fazem com que a peça apresente defeitos?
Além da possibilidade da correia arrebentar, outro risco possível é de que a peça perca a tensão no decorrer do tempo. E entre os fatores que aumentam o desgaste do componente, está circular com o automóvel frequentemente em áreas de muita poluição e poeira.
Quando esse desgaste ocorre, a forma mais fácil de descobrir esse problema é reparando se o veículo está fazendo um ruído estridente, similar a uma porta rangendo. O barulho virá do motor do automóvel e é sinal de que a correia dentada perdeu a sua tensão ou sofreu algum outro tipo de dano.
Para completar, há casos em que a correia fica distensionada, mas esse problema é mais fácil de perceber e solucionar através da troca do componente. Por fim, é importante ressaltar novamente a importância de respeitar o prazo máximo de validade da correia, pois assim as chances de ter algum prejuízo ocasionado pelo desgaste da peça se tornam bem menores.
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