Quando o assunto são os tipos de automóveis que existirão no futuro, uma categoria que se destaca bastante e deverá ganhar espaço ao longo dos próximos anos é a dos carros autônomos. Desde a virada do milênio, esse tipo de veículo vem sendo idealizado e aprimorado de forma contínua por várias empresas de tecnologia, como é o caso da Waymo, que pertence ao conglomerado de empresas que administra o Google.
Experiente e ativa nesse segmento, a Waymo já possui mais de 16 milhões de quilômetros rodados com esses automóveis que transitam sozinhos em algumas regiões dos Estados Unidos. No entorno da turística São Francisco é comum encontrar um desses carros autônomos em circulação, porém com uma pessoa sentada no banco do motorista apenas para monitorar o passeio, devido às exigências na regulamentação dessa novidade.
Em termos comerciais, atualmente já estão sendo vendidos carros dotados do que se chama de “autonomia restrita”, isto é, você pode definir que o veículo se dirija sozinho por uma certa distância. No entanto, para funcionar, esses automóveis precisam de um motorista hábil sentado na direção. Para garantir isso, emitem alertas que requerem a comprovação de que o indivíduo está apto a assumir o volante caso seja necessário.
Segundo a opinião dos especialistas no assunto, os motoristas que sonham com um veículo completamente autônomo, que permita que seus ocupantes utilizem livremente o celular ou até mesmo aproveitem a viagem para um cochilo, ainda terão que esperar alguns bons anos para viver essa realidade.
Para Dmitri Dolgov, chefe de engenharia da Waymo, o nível máximo de autonomia em carros comerciais ainda está um pouco longe de chegar ao mercado. Cerca de dez anos são necessários até que esse plano possa começar a ser implementado, mas, enquanto isso não acontece, os motoristas poderão aproveitar carros de autonomia restrita cada vez mais modernos e independentes.
Quais são as características de um carro autônomo?
Os carros autônomos foram planejados com o intuito de reduzir quatro problemas muito comuns nas estradas e vias urbanas: os acidentes, a poluição sonora, os engarrafamentos e a alta emissão de gases poluentes.
Com a finalidade de tornar o futuro melhor, as seguintes características foram idealizadas.
Uma das mais importantes é o fato de existirem sensores espalhados por todo o veículo, o que possibilita que o mesmo seja guiado sem o auxílio humano e somente através da inteligência de computadores. Entre as suas competências, os sensores são responsáveis por identificar pedestres, outros automóveis e qualquer outro obstáculo que possa aparecer nas pistas.
A interação realizada em tempo real entre esses sensores e o computador central do veículo é o que permite que as tomadas de decisão sejam feitas de maneira praticamente imediata. Nos dias de hoje, a tecnologia já está evoluída ao ponto dos carros autônomos serem capazes de lidar com semáforos quebrados e ruas fechadas, e até mesmo com o trânsito desviado, por exemplo.
De forma resumida, a inteligência artificial utilizada para o funcionamento dos carros autônomos consegue analisar a pressão dos pneus, acabar com os chamados “pontos cegos”, utilizar uma rápida resposta de frenagem em possíveis situações de perigo, se ater aos limites de velocidade da estrada, detectar mudanças de faixa, mudar a suspensão do veículo sempre que necessário e ainda realizar as mais diversas manobras sem que ocorram colisões.
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