Embora os carros leiloados apresentem vantagens, como preços menores que os de mercado, nem sempre é possível contratar seguro para carros dessa ordem. Atualmente, entretanto, há seguradoras, como a MAPFRE, que aceitam fazer seguro automóvel para automóveis adquiridos por meio de leilão.
Mesmo com o fato de que é possível segurar carros comprados em leilão, é importante salientar que há diferenças em coberturas, se comparados com veículos que não foram leiloados. O site da seguradora MAPFRE, por sua vez, torna possível a cotação de seguro através de forma on-line.
Como assegurar um carro comprado em leilão?
Em geral, é comum que um carro proveniente de leilão tenha seus documentos entregues ao novo proprietário em até 30 dias. Decorrido este período, o dono do veículo deverá receber o documento de transferência (DOT), bem como o CRLV, procuração e editais relativos ao leilão.
Para conseguir assegurar o carro leiloado, é preciso que este seja classificado como “conservado” ou “recuperável”. A classificação representada por “sucata” não é aceita pelas seguradoras.
É preciso, também, que o novo dono do veículo carregue consigo a nota de arrematação do leiloeiro, já que precisará apresentá-la ao firmar o contrato do seguro. A realização do seguro está condicionada às seguintes etapas:
- Realização da vistoria: Tão logo tenha recebido a documentação do automóvel, é a ocasião de levar o veículo para uma inspeção de regularização, típica para este tipo de carro. O proprietário deverá agendar tal procedimento por meio do site do DETRAN. Nesta etapa, busca-se a emissão do Certificado de Segurança Veicular (CSV), que assegura que o veículo apresenta boas condições para tráfego.
- Transferência para regularização do automóvel: Após o carro ser aprovado na etapa de vistoria, será preciso transferi-lo por meio do DETRAN, que também precisa ser agendada.
Uma vez que o seguro tenha sido aprovado pela seguradora, os valores praticados para tal poderão ser mais altos do que para os demais tipos de carros. Vale ressaltar que as indenizações poderão não ser correspondentes a 100% do que estabelece a Tabela FIPE.
O que fazer se a seguradora não aceitar fazer o seguro do meu carro?
Primeiramente, é importante compreender que circunstâncias levam um automóvel à leilão. Em suma, três situações podem ser citadas:
- Veículos roubados ou furtados: nestes caso, verifica-se a recuperação do carro e posterior entrega à seguradora. A venda costuma ser realizada, uma vez que a empresa de seguros não consegue dar outro destino ao automóvel.
- Automóveis em situação de inadimplência: Nesta situação, o financiamento foi realizado, mas o contratante deixou de pagá-lo e o veículo foi retomado pela seguradora.
- Carros que tenham passado por sinistros: Nesta classificação estão os veículos que tenham sofrido, por exemplo, colisão resultando em perda total. O segurado é indenizado e a seguradora, por sua vez, coloca o automóvel à venda.
Nas duas primeiras hipóteses costuma ser mais comum que a contratação do seguro seja aceita pela seguradora já que, em tese, os carros ainda estariam em boas condições de uso. Ainda assim, é frequente a solicitação de vistorias, documentos e laudos para comprovação do real estado desses automóveis.
É importante lembrar que há seguradoras que aceitam carros de leilão, mas também existem as que não o fazem. Neste último caso, uma boa saída é ir em busca de outras empresas, como a MAPFRE. Além disso, é fundamental que o proprietário do veículo busque saber o motivo da recusa, já que, atualmente, nem toda seguradora deprecia o bem somente pelo fato do carro ter sido adquirido através de um leilão.